quinta-feira, 6 de novembro de 2008

mil coisas pra fazer, mas a cabeça diariamente está no processo ...



Não sei por onde começar, nem o quê falar. Aliás eu não sou escritora nem de diário, não sou leitora assídua de livros, me sinto hoje uma completa alienada do mundo.

Hoje minha vontade é de me jogar no sofá o dia todo e não fazer absolutamente nada. Mas como até nas férias eu tenho mil tarefas a cumprir hoje basicamente, eu teria que: ir ao supermercado, andar com os cachorros, comprar remédio, ir ao médico devido a alergia que estou, passar roupa, lavar roupa, fazer janta, dar uma arrumada na bagunça de casa, dar atenção ao meus picorruchos, buscar minha mãe na rodoviária e ir visitar uma tia em Boituva.

Definitivamente eu não tive forças nem pra fazer o café da manhã, nada, comi uma parte do mamão que sobrou de ontem e assim estou, inerte, em frente ao computador esperando sei lá o quê.

Estou bem chateada com o fato de que o processo se embolou por mais sei lá quantos meses, é impressionante o que esse momento provisório nos faz sentir. Chego a pensar que estamos fazendo tudo errado, que estamos no caminho errado e que o sonho de ir simplemente só existe em nossas (minha e do Clê) cabeças.

Como é irritante chegar em casa todos os dias e olhar pro porteiro implorando uma carta, mas não qualquer carta, mas sim A carta que nos daria novamente o fôlego para continuar por mais um tempo animados com o processo.

Hoje estou no dia de me perguntar: O quê estou fazendo? Pra quê tudo isso? Ou então, o quê estou fazendo de errado?

Pra alguma coisa isso deve servir, só ainda não descobri pra que ... a única coisa que me deixa um pouco mais confortada é o fato de saber que outras pessoas estão no mesmo barco e que talvez estejam com o mesmo sentimento. O que acredito que deva ser normal, mas que aceitar ainda não consegui.

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